PF apreende R$ 1,8 milhão em operação contra crimes eleitorais

A Polícia Federal (PF) aprendeu o valor de R$ 1,8 milhão em espécie, na noite dessa quinta-feira (3), durante uma operação contra crimes eleitorais na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A polícia, portanto, encontrou o valor dentro de dois veículos estacionados na garagem de um centro empresarial.

Os policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão na sede de duas empresas. O dono de um dos alvos, portanto, é suspeito de praticar corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro. 

A 188ª Zona Eleitoral da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro expediu os mandados.

Durante a operação, portanto, os agentes encontraram o dinheiro dentro caixas de papelão no interior dos veículos de uso exclusivo do investigado.

A PF encaminhou os valores apreendidos à Superintendência Regional no Rio de Janeiro para prosseguir com as investigações.

O Grupo de Combate aos Crimes Eleitorais (GET) e a Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional (DELINST) da PF no Rio de Janeiro desenvolveram a operação.

Com esta apreensão – a terceira realizada nesta semana –, a Polícia Federal no Rio de Janeiro contabiliza, até aqui, o montante de R$ 3.929.040,00, em espécie, apreendidos em ações de combate à prática de corrupção eleitoral neste ano de 2024.

Operação na Baixada

Também nessa quinta, a PF aprendeu R$ 150 mil em espécie no Centro de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os agentes abordaram um candidato a vereador e seu segurança, que estavam em posse da quantia de dinheiro vivo. 

Há suspeitas de que o dinheiro seria usado para praticar corrupção eleitoral, ou seja, para compra de votos. 

A PF encaminhou os homens e o dinheiro à Superintendência Regional no Rio de Janeiro, onde instaurará inquérito policial para continuar a investigação.

Já na última terça-feira (2), no entanto, a PF prendeu em flagrante um homem que carregava R$ R$ 1.920.000 em espécie em um estacionamento no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As autoridades informaram que o dinheiro seria utilizado para a compra de votos.