Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra quadrilha que vende celulares roubados no Centro do Rio

A Polícia Civil realiza, desde o início da manhã desta quarta-feira (15), a operação Ligação Direta para desarticular uma quadrilha que vende celulares roubados ou adulterados no Centro do Rio. Os agentes cumprem 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão no Rio, São Gonçalo, Caxias, Magé, Japeri, Nova Iguaçu, Mesquita e Arraial do Cabo, expedidos pela 2ª Vara Especializada da Capital. Até o momento, sete pessoas foram presas.

Os presos foram identificados como Samuel de Souza Galdino; Marcus César de Oliveira Mariath; Igor da Costa Basílio do Nascimento; Lucas dos Santos Miranda; Luís Cláudio de Oliveira Pereira; Gabriel Pereira Silva; e Osvaldo Barbosa Santos.

Um gabinete de computador e outros itens foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados. O primeiro suspeito foi preso em Madureira e um segundo em Pilares, ambos na Zona Norte. Ainda não há informações sobre o local da prisão dos outros cinco.

A operação foi desencadeada após uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ). De acordo com o delegado titular da 5ª DP, Deoclécio Assis, responsável pelo caso, as investigações tiveram início depois que uma pessoa que comprou um aparelho roubado procurou a delegacia.

Segundo as investigações, a quadrilha vem atuando desde 2018, e os integrantes têm contato direto com os criminosos que praticam os roubos ou furtos dos aparelhos. O delegado explica ainda que, além do prejuízo para as vítimas que perdem os aparelhos, quem compra também é prejudicado pelo quadrilha, já que pode acabar respondendo criminalmente.

“Essa organização vem atuando, mais especificamente, de 2018 para cá, e vem lesando várias vítimas, obtendo uma ligação direta com essas pessoas que subtraem esses aparelhos e levando prejuízo a outras vítimas, uma vez que esses aparelhos vão ser dados como perdidos. Mesmo que eles consigam desbloquear esse aparelho, ele sendo identificado como produto de crime, a pessoa que pagou por ele vai perder o aparelho, pode ser incriminada ainda, respondendo por receptação qualificada e a contribuição para essa escalada criminosa”, explicou.

Fonte: ODIA