Realizado na tarde desta quinta-feira (16), no Teatro de Bolso Procópio Ferreira, um encontro debateu o projeto “Passaporte Cultural”, iniciativa da Prefeitura de Campos com execução por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), que terá seu lançamento em um futuro próximo. O projeto promoverá ações de educação patrimonial, com visitas a espaços que represaram a identidade campista, tendo como público-alvo crianças e jovens. A presidente da Fundação, Auxiliadora Freitas, conduziu o encontro.
“Tivemos a oportunidade de apresentar o projeto que surgiu da ideia das professoras Lizandra Zanon e Fabiana Barreto, no Grupo de Pesquisa Officina de Estudos do Patrimônio Cultural, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Darcy Ribeiro. A FCJOL ampliou o desenho e a narrativa do Passaporte Cultural, apresentando, na reunião desta quinta, seu esboço definitivo. Realizamos a escuta de novas ideias e, brevemente, divulgaremos todo o projeto, em detalhes”, disse Auxiliadora Freiras.
Para Lizandra Zanon, ver sua ideia ganhar formato ampliado, representa a realização de um sonho. “Pensamos no Passaporte, em sua concepção, apenas para uso em salas de aula. Agora, vemos a possibilidade da visitação a importantes espaços do município, fator que possibilitará a crianças e jovens essa visão pertencimento do patrimônio de nossa terra”, ressaltou a professora.
A reunião contou com as presenças da vice-presidente da FCJOL, Fernanda Campos, além de diretores, gerentes e coordenadores da Fundação. Participaram do encontro os seguintes convidados: o superintendente de Educação e Cultura da Escola Legislativa da Camara Municipal de Campos, Rafael Martins; o coordenador da Casa das Artes Pensi Alpha, Antonio Cardoso; a analista de Turismo do Sesc Campos, Fernanda Santos; a arte educadora do Liceu de Humanidades de Campos, Anna Franthesca e a coordenadora do Grupo de Pesquisa Officina de Estudos do Patrimônio Cultural, da Uenf, Simonne Teixeira.
O Passaporte Cultural se encontra inserido no Programa “Culture, Campos – com horizonte”, contemplando o eixo Memória Ativa Cultural (MAC), que estabelece uma conexão de saberes entre o patrimônio histórico-cultural-social e ambiental do município e os munícipes, propiciando-lhes acesso amplo à cidadania cultural de pertencimento e de identidade, além de lhes possibilitar maior compreensão dos fatos históricos do município por meio de exposições, pesquisas, publicações e da educação patrimonial.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos