Vereadores cassados, prováveis suplentes e notificação: veja os próximos passos que ocorrerão na Câmara de Campos

No final da noite de quarta-feira (20) uma notícia caiu como uma bomba na política campista: a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Isabel Gallotti, cassou os mandatos de seis vereadores devido a suposta fraude à cota de gênero, que determina uma porcentagem de mulheres concorrendo ao Legislativo. O Manchete RJ preparou um panorama atualizado da situação.

Denúncia

A denúncia é sobre mulheres que teriam sido usadas em candidaturas “laranjas”, em Campos, por partidos como DEM e PSL. Os políticos chegaram a ser absolvidos em primeira instância, na 76ª Zona Eleitoral do município, pela mesma denúncia, que pedia o afastamento de vereadores, e também no Tribunal Regional Eleitoral, em segunda instância, cujo julgamento foi realizado em julho de 2023.

O processo também pedia a cassação dos mandatos dos eleitos pelo PL e pelo Avante, mas em relação ao esses dois partidos, não prosperou

Vereadores cassados

Os seguintes parlamentares irão perder a cadeira na Casa de Leis campista: Marcione da Farmácia (DEM), Maicon Cruz (PSC), Pastor Marcos Elias (PSC), Bruno Vianna (PSL), Nildo Cardoso (PSL) e Rogério Matoso (DEM). Na época eles pertenciam a esses partidos, mas mudaram de sigla posteriormente.

A reportagem do Manchete RJ apurou que a Câmara de Campos ainda não foi notificada da cassação.

Quem entra no lugar?

Uma recontagem do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) irá oficializar os novos parlamentares da Câmara. Mas contagens extra-oficiais dão conta que Jorginho Virgílio (DC), Álvaro César (PRTB), Beto Abençoado (SD), Fabinho Almeida (PSB), André Oliveira (Avante) e Tony da Saúde (Cidadania) irão assumir as cadeiras.

Podem concorrer nas eleições de 2024?

Apesar da cassação, não há uma inelegibilidade imposta, permitindo que os vereadores possam concorrer nas eleições de outubro. Os parlamentares também podem recorrer da decisão monocrática da juíza.

Fonte: Manchete