O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu um inquérito para investigar o envolvimento de Paulo Cesar Melo de Sá, mais conhecido como Paulo Melo, em um vasto esquema de máquinas caça-níqueis que operava nas cidades de Saquarema, Araruama e Rio Bonito. O ex-deputado, com um passado marcado por condenações ligadas à corrupção, é suspeito de liderar uma organização criminosa responsável por um lucrativo negócio de jogos de azar.
De acordo com a denúncia apresentada, a rede ilegal de Melo não se limitava ao controle de máquinas caça-níqueis. Estão sendo investigadas práticas como corrupção, tanto ativa quanto passiva, e lavagem de dinheiro. As operações financeiras obscuras incluem a compra de criptomoedas e a aquisição de propriedades de alto valor, como uma fazenda no Pará e imóveis em Miami.
Paulo Melo, descrito como o chefe da organização, teria montado uma estrutura empresarial complexa, com a participação de agentes públicos, incluindo policiais civis e militares, que supostamente facilitavam as atividades ilícitas. O esquema movimentava grandes quantias de dinheiro, com rendimentos semanais estimados em cerca de R$ 400.000,00.