Crime eleitoral: Delegados são alvos de operação em Nova Friburgo

Na manhã desta segunda-feira (29), o Gaeco/MPRJ realizou uma operação contra dois delegados. Júlio César Pyrrho de Carvalho e Henrique Paulo Mesquita Pessoa pediram R$ 5 mil a cada uma de duas vítimas para não investigarem um suposto crime eleitoral em Nova Friburgo, em 2022.

Operação Aedos cumpre mandados em Nova Friburgo

A operação Aedos, portanto, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços dos delegados em Nova Friburgo e Carmo. O Gaeco/MPRJ formalizou a denúncia, acusando os policiais de concussão, crime praticado por funcionário público contra a administração. Concussão é exigir, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida, utilizando-se do cargo público.

Além disso, a 1ª Vara Criminal da Comarca de Nova Friburgo atendeu ao pedido do Ministério Público e expediu os mandados. A investigação, portanto, busca coletar provas que corroborem as acusações contra os delegados e garantir a apuração dos fatos.

Gaeco/MPRJ destaca importância da ação

Ademais, o Gaeco/MPRJ reforçou seu esforço para combater a corrupção e crimes praticados por funcionários públicos com a operação Aedos. O Ministério Público destacou, assim, a importância da ação para manter a integridade das instituições e a confiança na Justiça.

Os desdobramentos da operação, por conseguinte, ainda continuam. Novas informações devem surgir ao longo do dia. Até o momento, os delegados envolvidos e suas defesas não se pronunciaram. Portanto, a população de Nova Friburgo e Carmo acompanha os acontecimentos, preocupada com a integridade das investigações e a responsabilização dos envolvidos.

Operação “Licença Dourada” em Petrópolis

Em uma ação semelhante ocorrida no início deste ano, a Polícia Federal realizou uma operação que visava desmantelar um esquema de corrupção envolvendo funcionários públicos no município de Petrópolis, também na Região Serrana do Rio de Janeiro. Na ocasião, diversos agentes públicos foram acusados de exigir propina para liberar alvarás de construção e funcionamento de empresas. A operação, denominada “Licença Dourada”, resultou na prisão de vários servidores e na apreensão de documentos que comprovaram a prática ilícita.