A tradicional Prova Ciclística São Salvador chegou à sua 79ª edição nesta terça-feira (6). Um grande público acompanhou a concentração na Praça do Liceu de Humanidades, em frente à Câmara de Vereadores. Tradicionalmente, a prova acontece no feriado municipal pelo dia do padroeiro de Campos.
O evento contou com total apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Esportes (FME), Guarda Civil Municipal, Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
Em todo o trajeto da prova, que compreendeu a Avenida Alberto Torres, Avenida 28 de Março, Rua Tenente Coronel Cardoso e Avenida Hélio Póvoa, totalizando 43 pontos de interdição, 160 guardas municipais atuaram no controle do trânsito a fim de evitar acidentes. A secretaria de Saúde cedeu quatro ambulâncias para eventuais intercorrências. Além disso, disponibilizaram 28 viaturas, entre carros e motos, 161 guarda-corpos e 136 cones.
Prova contou com participantes de diversos perfis
Adepto do ciclismo, Eleilson da Rosa, 55 anos, contou que todo ano, quando não está trabalhando, acompanha a competição. “Faço isso há mais de 30 anos, desde a época de Patesko. É lindo de se ver, principalmente pela estrutura que é montada para a prova. Os organizadores estão de parabéns”, disse ele.
Patesko, a quem Eleilson se referiu, foi o idealizador da prova, Gerardo Maria Ferraiuoli, que faleceu em setembro de 2007, pouco antes de completar 92 anos de idade. A primeira corrida foi realizada em 1945. Desde então, se tornou a mais tradicional prova ciclística do país.
Quem também prestigiou a competição foi o comerciante Alex Pereira Alves, 50 anos. Ele, acompanhado das filhas Maria Clara, 18 anos, e Maria Fernanda, 13 anos, estava preparado para assistir à corrida até a última prova. “Enchi a caixa térmica de água e refrigerante para aproveitarmos ao máximo e aguentar esse calor”.
Em um dia ensolarado como esta terça-feira, a expectativa entre os vendedores ambulantes, principalmente de bebidas, de garantir uma renda extra, estava grande. Há 4 anos que Jocélio Jorge, 64 anos, vai para a Praça do Liceu trabalhar durante a prova ciclística. “As vendas sempre são boas”, disse ele, que comercializa água e refrigerante.
Já Catarina da Conceição, 62 anos, estava na esperança de vender todos os churrasquinhos que preparou para o evento. “Espero que, como nos anos anteriores, a gente tenha um lucro bom”, afirmou ela, que há 30 anos se faz presente em eventos como a prova ciclística.
