Apesar do preso apagar os arquivos após o download, as investigações identificaram a existência de, ao menos, sete vídeos e fragmentos de arquivos de fotos em seus aparelhos eletrônicos com o conteúdo criminoso.
Na manhã desta quinta feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ponto a Ponto, com o objetivo de combater a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos com cenas de abuso sexual infantil.
Homem armazenava arquivos
Durante a operação, os policiais federais prenderam em flagrante um homem de 37 anos em Duque de Caxias, município do Rio de Janeiro, por conseguinte, por armazenar arquivos com cenas de abuso sexual infantil. Além disso, as ferramentas de investigação identificaram a presença de, pelo menos, sete arquivos com o conteúdo criminoso nos aparelhos eletrônicos do preso. Além disso, os policiais verificaram que o detido era tesoureiro de uma igreja da localidade.
A operação visava o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em residências localizadas no município da Baixada Fluminense. No segundo endereço, não foram encontrados materiais ilícitos.
As investigações começaram em junho deste ano. Na ocasião, os policiais da Delegacia da PF em Nova Iguaçu identificaram, por conseguinte, usuários da internet que estavam armazenando e disseminando arquivos. Os materiais continham fotos e vídeos com abuso sexual infanto-juvenil.
Após a prisão, o homem foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Crime hediondo
Vale ressaltar que o mero ato de armazenar material relacionado a abuso sexual infanto-juvenil já configura crime hediondo. Além disso, não permite o arbitramento de fiança.
O nome da operação “Ponto a Ponto” faz alusão ao link que conecta dois locais específicos, que podem ou não fazer parte da mesma rede. Nesse sentido, o objetivo é criar um canal de comunicação exclusivo, no qual os dados transitam com segurança e máxima eficiência.