Hacker ataca STF, Anatel, PF e escritório da família de Moraes

Um ataque hacker derrubou os sistemas, internos e externos, dos sites do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e do escritório de advocacia da família do ministro Alexandre de Moraes na tarde desta terça-feira (3). Técnicos investigam a ocorrência, que foi reivindicada por um “grupo” que afirma ter agido por conta da suspensão da rede social ‘X’ no Brasil.

Os primeiros informes dão conta de que o ataque foi do DDoS, uma prática que consiste na utilização de milhares de acessos ao mesmo tempo a um site. Isso cauda um caos no sistema, que não se sustenta e cai. O serviço de rede interno da PF segue fora do ar, assim como páginas ligadas à corporação para serviços ao cidadão, que permanecem sem funcionar.

Quem também ficou com seu site offline foi o STF. Segundo a assessoria da Corte, durante várias horas desta terça (3) a página da mais alta instância do Judiciário brasileiro estava inoperante. Além disso, os serviços em suas redes internas também foram atacadas. No entanto, diz o Supremo em nota, o funcionamento já estaria normalizado.

“Os sistemas ficaram inoperantes por menos de 10 minutos. O STF assinala que a equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, o que normalizou todos os acessos e evitou qualquer prejuízo operacional ao Tribunal.

O escritório de advocacia Barci de Moraes, da família do ministro Alexandre de Moraes, do STF, autor da primeira decisão que tirou o ‘X’ do ar no Brasil, foi outro alvo dos hackers. A página do estabelecimento de advogados está offline durante todo o dia. Além disso, Anatel informou que o gabinete do magistrado no Supremo também apresentou problemas em suas redes no dia de hoje.

Rastreio dos autores do ataque hacker

A Polícia Federal, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), tentam, portanto, rastrear os autores do ataque hacker. O objetivo é investigar se o bilionário norte-americano Elon Musk coordenou ou ordenou a ação. O dono do ‘X’ vem travando uma ‘guerra’ com Moraes e o STF para seguir atuando no país sem representantes legais e violando decisões judiciais. O magnata ameaçou até mesmo o presidente Lula (PT), um chefe de Estado, além de prometer “confiscar ativos do Brasil nos EUA”.

Fonte: Revista Fórum