Na manhã desta terça feira (15), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Predadores, com o objetivo de combater a prática dos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil. A vítima identificada é uma criança de nove anos de idade.
Durante a operação, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão, no município de São João de Meriti. Outro mandado de prisão temporária de um homem de 43 anos foi cumprido em Xerém, distrito de Duque de Caxias.
As investigações tiveram início em agosto deste ano. Policiais lotados na Delegacia da PF em Nova Iguaçu identificaram um usuário da internet que produzia fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Em seguida, disponibilizaram as mídias na rede mundial de computadores.
Após as formalidades de praxe, as autoridades encaminharam o homem ao sistema prisional do estado, onde ele permanecerá à disposição da Justiça. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil. Se somadas, as penas podem chegar até 33 anos de reclusão.
A ação formaliza a inauguração do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Delegacia de Polícia Federal de Nova Iguaçu. O Grupo atuará de forma cada vez mais contundente na referida área.
Vale ressaltar, no entanto, que o mero ato de armazenar material relacionado a abuso sexual infantojuvenil já configura crime hediondo e não permite o arbitramento de fiança.
O nome da operação, portanto, é uma alusão ao modus operandi dos próprios autores dos delitos, considerados verdadeiros predadores virtuais.