Campos gerou este ano mais de 4,8 mil empregos formais

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O município de Campos gerou, de janeiro a setembro deste ano, 4.844 empregos com carteira assinada, de acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na região Norte Fluminense, o município só fica atrás de Macaé, onde estão instaladas empresas ligadas ao setor petrolífero, com 6.762 empregos formais.

Na região, foram 11.040 empregos e no Estado do Rio de Janeiro 139.378 empregos com carteira assinada. Entre os setores econômicos que mais geraram empregos nesse período estão Serviços (3.069), que segue liderando no município. Seguido por Indústria (799); Agropecuária (584), mesmo com o fim da safra; e Construção Civil (409). O comércio teve saldo negativo de 17 vagas mas deve reagir neste fim de ano com as contratações temporárias de fim de ano. No mês de setembro, Campos gerou 178 vagas de emprego. Jovens de até 24 anos preencheram 51% das vagas de emprego geradas este ano.

Segundo levantamento feito pelo diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campos, o economista Ranulfo Vidigal, em quatro anos, foram 16.145 empregos em Campos. Um dado extremamente positivo se comparado ao período de 2017 a 2020, que acumulou saldo negativo de mais de 2,4 mil empregos formais. No ranking estadual, no acumulado de nove meses, Campos ficou em sexto lugar. Atrás da capital Rio de Janeiro com 71.137 empregos gerados; Niterói, com 7.518; Duque de Caxias, com 7.216; Macaé, com 6.762 e Seropédica com 5.400. 

Empregabilidade masculina

Ranulfo destacou um dado interessante observado na pesquisa: nesses nove meses, homens alcançaram 3.012 empregos com carteira assinada, dentro de um contingente de 1.832. “A diferença pode estar associada, em princípio, à contratação da safra agrícola, onde a mão de obra masculina predomina. Em relação à mão de obra feminina, ela predomina em um setor muito importante e que vem liderando o ranking de empregabilidade entre os setores econômicos, que é o de Serviços, com cerca de 70% das vagas”.

Ele explica que, fora da capital e região metropolitana, apenas duas cidades estão se destacando: Campos e Macaé. “A capital a gente sabe do seu potencial. Niterói, além do potencial, tem a influência da capital pela proximidade. Duque de Caxias, grande cidade da região metropolitana. Na sequência, Seropédica, Macaé e Campos, estando as cidades do Norte Fluminense entre as mais dinâmicas do interior do Estado”. 

Investimentos em Campos

“Campos vive uma estabilidade financeira em função de um orçamento público que direciona investimentos em infraestrutura. Além disso, paga salários em dia e traz recursos novos das esferas estadual e federal. Cada vez mais a cidade vem se destacando como polo logístico, sendo a logística a terceira fonte de empregabilidade no momento. O que se deve a chegada de grandes núcleos de armazenamento e distribuição de bens. Campos também é a cidade de apoio direto para bens e serviços associados ao Porto do Açu. Ou seja, é onde as famílias vêm morar e onde encontram a infraestrutura necessária”, destaca o economista. 

Para ele, no entanto, os resultados da empregabilidade refletem um ano de 2024 muito positivo. Espera-se que, em 2025, essa tendência continue com políticas públicas que capacitem cada vez mais os jovens, que precisam de oportunidades para o primeiro emprego. “Desse contingente de pessoas empregadas, este ano, tem muitos na faixa de 18 a 24 anos, o que revela maiores oportunidades para a juventude. Das mais de 4 mil vagas geradas este ano, 2.467 vagas foram preenchidas por jovens com menos de 24 anos. Ou seja, 51% destes trabalhadores têm menos de 24 anos”.

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