O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) solicitou uma medida cautelar para suspender os pagamentos de salários de 25 militares indiciados pela Polícia Federal (PF) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado investigada. A decisão agora depende da análise do TCU. De acordo com informações publicadas pelo portal Metrópoles, o governo federal gasta aproximadamente R$ 8,8 milhões ao ano com esses militares, que teriam participado do planejamento do ato golpista.

Ao todo, no entanto, 37 pessoas foram indiciadas no inquérito conduzido pela PF. O subprocurador-geral Lucas Furtado, responsável pela representação, destacou que não é aceitável que o Estado continue custeando remunerações de indivíduos acusados de crimes tão graves. “Esses crimes podem acarretar penas de até 28 anos de prisão”, argumentou Furtado.

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Além da suspensão dos salários, o subprocurador solicitou que o TCU determine a indisponibilidade dos bens dos 37 indiciados. Além disso, que a Advocacia-Geral da União (AGU) adote medidas para apreender o patrimônio dos envolvidos. A estimativa, entretanto, é que os danos causados pelos atos de depredação em 8 de janeiro de 2023 cheguem a R$ 56 milhões. Para Furtado, há uma relação direta entre os atos de vandalismo e a tentativa de golpe de Estado.