Foi dada a largada para as competições da Olimpede (Olimpíada da Pessoa com Deficiência) 2024, em Volta Redonda, na manhã deste sábado (30). A Arena Esportiva Nicolau Yabrudi (Seu Nula), no bairro Voldac, sediou as primeiras atividades. Os jogos esportivos seguem até domingo (1º), na arena, sendo que o Parque Aquático Municipal, na Ilha São João, e cinco ginásios poliesportivos dos bairros São Geraldo, Retiro, Açude, Três Poços e Santo Agostinho também sediam as provas.

O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), é direcionado a Pessoas com Deficiência (PCD) Auditiva, Física, Visual e Intelectual, incluindo pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a partir dos sete anos de idade. A Olimpede é de caráter participativo e inclusivo, tem regras e procedimentos adaptados, e as novidades deste ano estão por conta do judô e goalball – um desporto coletivo com bola, praticado por atletas que possuem deficiência visual.

As competições começaram às 8 horas, os atletas com deficiência intelectual participaram das modalidades de corridas, caminhadas, saltos, jogos de salão, cabo de guerra, arremessos e lançamentos. As lutas aconteceram no ginásio do bairro São Geraldo para atletas com deficiência intelectual, o futsal foi realizado nos ginásios do Retiro, Açude e Três Poços, já o Badminton no ginásio do Santo Agostinho para atletas com deficiência física e ainda participaram dos jogos de salão atletas com deficiência auditiva, física e visual.
Diretamente do Chile para a Olimpede, em Volta Redonda, Bruno Rojas, de 21 anos, participou pela primeira vez do evento representando a Paraesporte de Campos (RJ). Ele disputou a modalidade de corrida.
“Eu passo as minhas férias no Brasil tenho parentes em Campos, e quando soube da Olimpede quis participar sem pensar duas vezes. Até antecipei as minhas férias para estar aqui. Desde criança pratico atividade física, gosto muito de corrida e basquete”, disse.
Bruno faz faculdade de Educação Física no Chile e o esporte sempre foi um método de aprendizado e de convívio social para ele.
“Eu tenho Síndrome de Down e o esporte tem me possibilitado muitas coisas como estar aqui na Olimpede, conhecendo uma nova cidade e fazendo novos amigos que têm condição semelhante a minha, por exemplo”, destacou o atleta.