Policial que jogou trabalhador de ponte é preso

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A Justiça Militar decretou nesta quinta-feira (5) a prisão do policial apontado como o responsável por jogar um entregador de uma ponte na Zona Sul de São Paulo, no último domingo (1°). O soldado Luan Felipe Alves Pereira já tinha ficado detido após prestar depoimento na Corregedoria da Polícia Militar. 

Agora, portanto, com a decretação da prisão, as autoridades irão encaminhá-lo ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, após realizar exames no IML. A reportagem tenta contato com a defesa dele.

O caso aconteceu na Vila Clara, região de Cidade Ademar, na noite de domingo (1°), durante a dispersão de um baile funk.

O soldado, portanto, foi flagrado atirando o rapaz da ponte do nada, sem nenhum motivo ou resistência aparente. 

Vítima era trabalhador e não tinha envolvimento com o crime

A vítima se chama Marcelo e é entregador. Ele caiu de cabeça de uma altura de três metros, teve ferimentos, mas passa bem. 

O pai dele se disse indignado com o episódio e exigiu explicações das autoridades do estado, ligadas à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

Em entrevista ao Jornal Nacional, Antonio Donizete do Amaral disse que Marcelo não tem passagem pela polícia.

O flagrante teve forte reação da sociedade civil e obrigou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), a se pronunciar nas redes sociais

Ele determinou o afastamento de 13 policiais que participaram da operação na Vila Clara, além de assinar um pedido de investigação rigorosa da Corregedoria da PM no caso. 

“Anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição”, escreveu Derrite.

Histórico do Policial

No entanto, o soldado da Polícia Militar que arremessou o entregador já respondeu por homicídio após uma ocorrência em que matou um homem com 12 tiros, em Diadema, Grande São Paulo, no ano passado.

Segundo apuração da TV Globo, o Ministério Público arquivou o caso em janeiro deste ano, alegando legítima defesa do policial durante a troca de tiros. O juiz, então, aceitou o pedido.

Fonte: G1

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