Caso Marielle: MP recorre para aumentar penas de Ronnie e Élcio

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A Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o caso Marielle Franco e Anderson Gomes (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou recursos de apelação para aumentar as penas de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, condenados pelo duplo homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 14 de março de 2018.

No recurso, o Gaeco requer pena máxima para os dois homicídios e um tentado. 30 anos para Anderson, 30 para Marielle, 20 para Fernanda Chaves, que também estava no carro. Somando, portanto, 80 anos e mais dois anos pela receptação do carro Cobalt utilizado no dia do crime.

Indenização para familiares de Anderson e Marielle

Em 31 de outubro, portanto, a Justiça condenou Ronnie Lessa a 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão. E Élcio Queiroz a 59 anos, 8 meses e 10 dias. Eles também devem pagar R$ 706 mil de indenização para os parentes de Anderson e Marielle.

No documento encaminhado ao 4º Tribunal do Júri, o Ministério Público destaca a necessidade de revisão das penas, sob o argumento de que aspectos fundamentais relacionados à gravidade dos crimes, como a repercussão internacional e o modus operandi, não foram considerados adequadamente na sentença de primeira instância.

O que alaga a promotoria

Entre os pontos apresentados pela força-tarefa estão, no entanto, o uso de arma automática e silenciador, a emboscada planejada no Centro do Rio e a destruição de provas pelos acusados. No pedido, os promotores de Justiça ressaltaram a comoção global gerada pelo caso, que impactou negativamente a imagem do Brasil no cenário internacional.

A apelação também pede maior rigor na dosimetria das penas. Incluindo, entretanto, a revisão da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle. Ela sobreviveu ao ataque, e a ampliação da punição pelo crime de receptação do veículo utilizado no crime.

Fonte: Agência Brasil

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