Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como “Macarrão”, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio em 2010 ao lado do ex-goleiro Bruno, atualmente trabalha como treinador de goleiros em uma escolinha de futebol em Pará de Minas, no interior de Minas Gerais. Ele vive em liberdade condicional desde 2018.
A escolinha onde Macarrão atua foi inaugurada em janeiro e atende crianças de três a cinco anos. Nas redes sociais, o estabelecimento compartilha registros das atividades realizadas. No dia 18, uma publicação no perfil oficial da escola mostrava Macarrão ao lado de outras três pessoas, acompanhada da legenda: “Uma nova história começa aqui”.

Em sua conta pessoal, ele se apresenta como “treinador de goleiros com foco em alto rendimento” e afirma ser sócio-proprietário de outra escolinha de futebol, fundada em 2023.
Caso Eliza Samúdio
O crime que levou à condenação de Macarrão ocorreu em 2010. Na época, ele ajudou a sequestrar Eliza e a mantê-la em cárcere privado no sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (MG). A modelo, que tinha um filho com o então jogador do Flamengo, desapareceu e seu corpo nunca foi encontrado.
De acordo com as investigações, após ser levada ao sítio, Eliza foi entregue ao ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a teria asfixiado e desaparecido com o corpo. A principal hipótese é que os restos mortais da modelo tenham sido dados a cachorros. Seu filho, Bruninho, foi posteriormente encontrado em Ribeirão das Neves (MG).
Em 2012, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima –, além de três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. Já Bruno foi condenado a mais de 22 anos de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza, além do sequestro do filho, assim como Bola.