Policiais penais suspeitos de extorquir presos para emissão de laudos são afastados

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A Justiça do Rio determinou o afastamento de policiais penais suspeitos de integrarem um esquema de extorsão contra presos em troca da emissão de laudos e atestados médicos. Os agentes atuam no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A operação, no qual eles são alvos, foi realizada nesta quarta-feira (12).

Segundo o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), a investigação sobre a quadrilha começou a partir da constatação da existência de um esquema criminoso dentro da unidade, localizada no Complexo de Gericinó, feita pela Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

De acordo com o apurado, os presos com maior poder aquisitivo eram identificados por inspetores e, sempre que era exigida a emissão de um laudo médico ou nutricional, o grupo entrava em ação para cobrar valores ilícitos.

O MPRJ informou que uma advogada também estaria envolvida no esquema, atuando como intermediária entre os internos e seus familiares para a exigência dos pagamentos.

O órgão destacou que os alvos da Operação Mensageiros, que também estão proibidos de assumirem novos cargos públicos, desempenhavam funções específicas no esquema, exigindo quantias elevadas para fornecer documentos médicos que favorecessem os detentos.

Nesta quarta, equipes do MPRJ cumprem 10 mandados de busca e apreensão contra os policiais penais. As ações são realizadas pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI). A Comissão de Defesa de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Corregedoria da Seap acompanham.

O Dia

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