Em audiência de custódia realizada neste domingo (27), a Justiça converteu a prisão em flagrante do empresário João Ricardo Rangel Mendes, fundador e ex-diretor executivo da Hurb, em prisão preventiva. A decisão atendeu ao parecer do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Durante a audiência, o promotor de Justiça José Carlos Gouvêa Barbosa destacou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública, diante da gravidade dos fatos, da pluralidade de condutas atribuídas ao empresário e da sua concreta periculosidade.

Segundo a investigação, no último dia 25 de abril, João Ricardo teria furtado uma obra de arte e três esculturas de um hotel localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No dia seguinte, ainda de acordo com a denúncia, ele teria subtraído dois quadros, um tablet e a carteira do proprietário de um escritório de arquitetura, em um shopping da mesma região.
O Juízo da Central de Audiência de Custódia também levou em consideração a Folha de Antecedentes Criminais (FAC) de João Ricardo, que apresenta diversas anotações anteriores por crimes patrimoniais.
A prisão preventiva foi determinada para evitar a reiteração de práticas criminosas e para resguardar a ordem pública. O empresário segue preso enquanto o caso continua sendo investigado.