MPRJ cumpre 30 mandados em investigação que apura crimes contra a administração pública

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, nesta terça-feira (13), a Operação Conexões, que apura a existência de organização criminosa e desvios de recursos públicos na Prefeitura de Saquarema. A investigação tramita no âmbito da atribuição originária criminal do procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, uma vez que envolve agente político detentor de foro por prerrogativa de função.

A pedido do MPRJ, o Terceiro Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) expediu 30 ordens de busca e apreensão em endereços ligados a 20 pessoas físicas e 10 jurídicas, localizados nos municípios de Saquarema, Rio de Janeiro, Niterói, Maricá, São João de Meriti e São Gonçalo.

“Estamos falando de contratos que, juntos, superam R$ 326 milhões, alguns com sobrepreço já constatado pelo Tribunal de Contas do Estado. Onde houver sinais de fraudes e enriquecimento ilícito com recursos públicos, o Ministério Público vai atuar com rigor. É isso que a sociedade espera de nós — e é isso que estamos fazendo”, declarou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.

As diligências são conduzidas por promotores de Justiça, com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e de oficiais de Justiça do TJRJ. O objetivo é reunir provas para o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado pela Procuradoria-Geral de Justiça, que apura crimes de organização criminosa e peculato, supostamente cometidos durante a gestão da ex-prefeita de Saquarema.

Em razão de decisão judicial, os nomes dos investigados e demais detalhes da operação não poderão ser divulgados no momento, por estarem sob sigilo.

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