Exame de DNA: polícia prende suspeito de matar professora 13 anos após o crime

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A Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira (12) a prisão preventiva de Fabrício Valverde dos Santos, de 39 anos, apontado como o principal suspeito do assassinato da professora Andressa Vargas de Carvalho, morta em fevereiro de 2012 no bairro Tribobó, em São Gonçalo. O avanço decisivo no caso só foi possível após a confirmação, por meio de perícia genética, de que fios de cabelo encontrados na mão da vítima pertenciam ao acusado.

Linha do tempo

  • 12 de fevereiro de 2012: Andressa, então com 28 anos, é encontrada esfaqueada em sua casa, com sinais de luta. Uma tesoura, um ferro de passar com fio enrolado no pescoço da vítima e marcas de sangue espalhadas pela residência sugerem confronto físico.
  • Durante os primeiros depoimentos, Fabrício — amigo do marido da vítima — alegou ter sido assaltado e se negou a fornecer amostras de DNA. A polícia, porém, obteve o material genético por meio de copos descartáveis utilizados por ele, colhidos discretamente.
  • O confronto laboratorial comprovou a correspondência entre o DNA de Fabrício e os fios encontrados na mão de Andressa, reforçando que ela lutou com seu agressor.
  • Após monitoramento e trabalho de inteligência, a prisão foi cumprida em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Motivação e investigações

Com a detenção do suspeito, as autoridades agora investigam as circunstâncias que levaram ao crime e se houve envolvimento de terceiros. A tipificação no inquérito é por homicídio qualificado, e a prisão preventiva tem caráter cautelar.

Importância do DNA forense

O caso ressalta o papel crucial da genética forense, especialmente em crimes antigos, onde vestígios — como fios de cabelo — podem ser determinantes. A coleta indireta de amostras, como copos contaminados, exige rigor para evitar contaminações, mas tem se mostrado válida para esclarecer homicídios estagnados por anos.

Repercussão

A família de Andressa manifestou alívio pela prisão, embora um misto de justiça tardia e saudade seguida da dor. Para os investigadores, a conclusão do caso representa o triunfo da paciência e da técnica aplicada — mesmo após 13 anos de incertezas.

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