O prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho (PP), fez um pronunciamento nas redes sociais na noite deste domingo (15), acusando o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), de articular um boicote financeiro contra o município. Segundo Wladimir, desde que Bacellar assumiu a presidência da Alerj, em 2023, Campos deixou de receber o cofinanciamento estadual destinado ao custeio dos principais hospitais públicos da cidade: Hospital Ferreira Machado, Hospital Geral de Guarus e Hospital São José.
De acordo com o prefeito, os repasses que antes eram feitos pelo governo estadual foram reduzidos a zero, enquanto outras cidades continuam recebendo normalmente. Wladimir afirma que a decisão tem motivação política e seria uma retaliação por conta das derrotas eleitorais que Bacellar sofreu no município.
“Enquanto outras cidades continuam recebendo, a cidade dele foi excluída e isso não é coincidência, é boicote. Ele quer que tudo vire um caos para as pessoas que não conhecem a informação culpem apenas o governo municipal”, escreveu o prefeito em uma publicação no Instagram.
Ainda na postagem, Wladimir Garotinho afirmou que tentou buscar soluções de forma pacífica, mas decidiu tornar o caso público para que a população soubesse da situação. Ele também prometeu recorrer à Justiça para garantir a retomada dos repasses.
“Fazer o povo e os profissionais da saúde sofrerem de maneira proposital tem consequência, o castigo virá cedo ou tarde. Deus tudo vê. Nunca tive medo de enfrentar essas pessoas para defender o nosso povo. Vou lutar até o fim e tomar todas as medidas possíveis na esfera judicial”, declarou.
