Calor extremo no Mundial de Clubes acende alerta para a Copa de 2026

3 minutos de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!

Na reta final do FIFA Mundial de Clubes 2025, disputado nos Estados Unidos em junho, o calor se tornou tema central — e sinal amarelo para o próximo grande torneio global, a Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá.

Calor intenso coloca jogadores e torcedores sob risco

Com termômetros ultrapassando a casa dos 32 °C (90 °F) em cidades como Cincinnati, Los Angeles, Charlotte e Philadelphia, atletas frequentemente interromperam treinos — e substitutos aguardaram o início do jogo em vestiários com ar condicionado — para escapar do desconforto. Em alguns locais, como Charlotte e Nashville, o clima úmido agravou o estresse térmico, forçando pausas extra para hidratação.

Mudança climática demanda revisão de horários

A interferência da mudança global do clima torna imperativa uma reavaliação nos critérios de agendamento de partidas — especialmente confrontos da tarde, que obedecem à lógica de audiência europeia. A FIFPRO reconheceu a iniciativa da FIFA em incluir pausas para hidratação, mas destacou que “ainda há muito mais a ser feito” para preservar a segurança dos atletas. A ecologista esportiva Madeleine Orr, um dos autores de estudo recente, apontou que cidades como Miami, Monterrey, Boston e Kansas City estão entre aquelas com maior risco térmico.

Estruturas e agendas ainda são insuficientes

Dos 16 estádios previstos para a Copa 2026, apenas cinco contam com cobertura total do teto — e poucos possuem sistemas de climatização avançados. A expansão do torneio de seleções de 32 para 48 equipes e os muitos horários simultâneos podem forçar confrontos no horário do meio-dia ou início da tarde, particularmente nas cidades de maior calor.

Desafio: equilíbrio entre logística e saúde

A FIFA enfrenta pressão para conciliar a lucratividade advinda de audiências europeias com a saúde dos envolvidos no torneio. Especialistas e organizações esportivas pedem flexibilização nos cronogramas — como transferir jogos para o final do dia, priorizar estádios climatizados ou, até mesmo, considerar janelas sazonais diferentes — respostas que ainda não foram oficialmente acolhidas.

Compartilhe essa notícia