Mirante e trilha em Niterói receberão nome de brasileira morta na Indonésia

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O Mirante e a trilha da Praia do Sossego, em Niterói, na Região Metropolitana, receberão o nome da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, quemorreu no Monte Rinjani, na Indonésia. O anúncio foi feito pelo prefeito Rodrigo Neves nesta quinta-feira (26), que destacou a medida como uma homenagem à sua memória e ao amor que ela tinha pela cidade.

A irmã da niteroiense, Mariana Marins, agradeceu o acolhimento e destacou a importância do gesto simbólico. “A Praia do Sossego era um dos lugares preferidos da minha irmã. Foi ela quem me apresentou àquele paraíso e vivemos momentos especiais ali, junto com amigas. Em meio a tanta dor e a tantas notícias falsas que circularam nos últimos dias, encontrar o apoio da Prefeitura de Niterói e do prefeito, que acreditou na nossa palavra desde o início, foi fundamental”, declarou Mariana.

Muito emocionada, a mãe de Juliana também expressou gratidão. “O que estamos vivendo é devastador, mas nos conforta saber que Juliana vai voltar para casa. Esse apoio tem feito toda a diferença”, disse Estela Marins.

O prefeito Rodrigo Neves frisou que a cidade de Niterói está de luto e que a homenagem será uma forma de eternizar o legado de Juliana em um local que ela amava. “Juliana era uma jovem cheia de vida, apaixonada pelo mar e pela natureza da nossa cidade. Vamos seguir dando todo o apoio necessário para a família nesse momento difícil. A decisão de batizar o mirante e a trilha com seu nome é uma forma de manter viva sua memória em um lugar que ela tanto amava”, afirmou.

A cerimônia de nomeação do Mirante e da trilha será organizada nos próximos dias, em diálogo com a família.

Translado do corpo

A Prefeitura de Niterói reforçou que custeará, por meios próprios, o translado do corpo da vítima da Indonésia até a cidade. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou, nesta quinta-feira (26), que o Ministério das Relações Exteriores ofereça suporte para o translado. Lula disse que também pretende revogar decreto que impede o governo federal de custear repatriação de cidadãos mortos no exterior.

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