Assassino de Carlão Ritter é condenado a 19 anos de prisão

Douglas de Souza da Silva, assassino de Carlos Roberto Rocha Ritter, conhecido carinhosamento como Carlão do Parque Nova Brasília, foi condenado a 19 anos de prisão em julgamento que acorreu nesta terça-feira (22/11), no Fórum Maria Tereza Gusmão. Outros dois participantes do crime, Wagner de Souza Silva Junior e Matheus Oliveira da Conceição, aguardam julgamento na prisão. O crime ocorreu no dia 28 de maio de 2020, na frente da casa da vítima.

COMO ACONTECEU – Os envolvidos são Wagner Souza, funcionário do setor offshore, apontado como mandante do crime e ex-namorado da companheira da vítima; o motoboy Matheus Douglas Santos Silva; e Douglas Souza Silva, acusado de ter efetuado os disparos.

Carlão estava em casa, quando homens chegaram em uma moto e o chamaram no portão, momento em que houve os disparos. Um  presos,  Wagner Souza, funcionário do setor offshore apontado como mandante do crime, era ex-namorado da namorada da vítima.

CARLÃO E SEUS PROJETOS – Carlão de Nova Brasilia, como era conhecido, tinha uma intensa participação na vida comunitária. Criou e coordenava um projeto de futebol e inclusão social que atendia crianças nos bairros Nova Brasília, Esplanada e Julião Nogueira, além de ser organizador da “Rancheirada do Nova Brasilia”, atividade folclórica de cultura popular realizada anualmente. 

Além da escolinha de futebol do projeto “Carlão Batendo um Bolão”, que atende a mais de 60 crianças naqueles bairros, o programa foi ampliado com o futsal pela parte da manhã e, agora também, com o futebol feminino, no Esplanada. As atividades contam com o apoio da Fundação Municipal dos Esportes, no projeto Esporte Vida, coordenado pelo professor Leonardo Mantena.

Além do Goytacaz e Rio Branco, Carlão atuou em outros clubes e no futebol da Venezuela e pai do goleiro Patrick Ritter, que atua no Americano.

Fonte: Campos 24Horas