Em Campos, uma motorista da Uber vem conseguindo destaque nesse novo cenário profissional antes dominado apenas por homens. Nossa equipe de jornalismo pegou uma carona e pode conhecer um pouco mais da história de Ludmila Fiuza Nascimento. Ela apontou um número alto nas corridas realizadas.
Vale ressaltar que mulheres vêm ocupando cada vez mais o mercado de trabalho e as ruas, a presença delas como motoristas em aplicativos de transporte quebra o estereótipo de ”profissão masculina” e rompe as barreiras de gênero na profissão. Ainda hoje, a presença feminina em certos ambientes profissionais é questionada e até mesmo vista com estranheza.
Para a psicóloga e motorista de aplicativo Ludmila Fiuza Nascimento, ela é uma prova de que o preconceito ficou no passado. A campista de 24 anos já tem história de conquista profissional numa área dominada por homens.
Ludmila conta que começou a trabalhar como motorista de aplicativo há 4 anos e já contabiliza mais de 13 mil corridas. ”Trabalhar como motorista de aplicativo me proporcionou uma flexibilidade no trabalho e no estudo, que com outro emprego eu talvez pudesse não ter. Além de ter me ajudado a pagar a faculdade”, disse a motorista.
Além das corridas, Ludmila coleciona histórias e experiência em uma área ainda dominada por homens.
As empresas de aplicativo de transporte oferecem cada vez mais facilidades para mulheres que desejam ingressar na profissão. A Uber até possui uma plataforma especial, “Elas na Direção”, com o objetivo de incluir e abranger o público feminino entre seus motoristas. Conta também com uma plataforma educativa que oferece cursos online sobre empoderamento pessoal e econômico.
As políticas de inclusão feminina no mercado de trabalho, adotadas por empresas privadas e pelo governo, bem como as campanhas de conscientização é o que contribui para um avanço da mulher na ocupação de postos de trabalho.
O machismo e todo o sistema patriarcal que vivemos está sendo o combustível para o desbravamento das mulheres em áreas onde só se viam homens atuando.