Em resposta ao aumento de algas no Rio Paraíba do Sul, a Águas do Paraíba adotou novas medidas para garantir a qualidade da água tratada.
A principal ação é a adição de carvão ativado na Estação de Tratamento de Água (ETA) Coroa, em Campos dos Goytacazes.
O carvão ativado é eficaz na remoção de compostos orgânicos, incluindo os produzidos pelas cianobactérias das algas.
Segundo a concessionária, o uso desse material é essencial para eliminar gostos e odores indesejados, garantindo a potabilidade da água.
Contudo, devido à alta dosagem de carvão ativado, houve um extravasamento de água de lavagem de filtros no Rio Paraíba do Sul.
Esse extravasamento ocorreu por causa da recomendação técnica de não recircular a água de lavagem no sistema de tratamento.
Nota da concessionária
“A Águas do Paraíba esclarece que o carvão ativado utilizado não é nocivo ao meio ambiente e reforça seu compromisso com a qualidade da água”, informou a empresa.
Além disso, “a concessionária está monitorando a situação e implementando medidas para minimizar qualquer impacto ambiental potencial”, conforme a nota enviada.
A Águas do Paraíba continua empenhada em manter a qualidade da água e reduzir possíveis efeitos no meio ambiente.
A Prefeitura de Campos informou que segue monitorando a situação do Rio Paraíba do Sul, após relatos de gosto e odor estranhos na água. Inicialmente, a Secretaria de Obras e Infraestrutura notificou a concessionária Águas do Paraíba.
No último dia 24, o setor de Fiscalização de Contratos fez a primeira notificação à Águas do Paraíba. Em seguida, a empresa apresentou dois exames laboratoriais confirmando a ausência de contaminação. No entanto, devido a novas reclamações, uma nova notificação foi emitida na quinta-feira (25). Esta, portanto, exige que a concessionária informe quais medidas seriam adotadas para eliminar o gosto e o cheiro estranhos relatados pelos consumidores. Além disso, a concessionária teve um prazo de 24 horas para responder à nova notificação.
Relatos da População de Campos
Moradores de diferentes bairros relataram a situação estranha. Em resposta a essas queixas, o subsecretário de Meio Ambiente, René Justen, esclareceu que a inspeção da qualidade da água é responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Denúncias de preço abusivo da água
O Procon solicita que os consumidores denunciem estabelecimentos que praticam preços abusivos, seja pessoalmente ou por telefone. “Precisamos que as pessoas venham ou liguem para nós e relatem os estabelecimentos,” disse o secretário Carlos Fernando.