Campos: prefeitura notifica Águas do Paraíba sobre qualidade da água

A Prefeitura de Campos está monitorando a situação do Rio Paraíba do Sul, após relatos de gosto e odor estranhos na água. Inicialmente, a Secretaria de Obras e Infraestrutura notificou a concessionária Águas do Paraíba.

Prefeitura de Campos notifica concessionária

Em resposta, a Águas do Paraíba apresentou exames laboratoriais que descartam o risco de contaminação. Simultaneamente, a Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) está atenta às denúncias de preços abusivos de água mineral. A Subsecretaria de Meio Ambiente também acompanha o trabalho da concessionária.

Notificações e Exigências

Na quarta-feira (24), o setor de Fiscalização de Contratos fez a primeira notificação à Águas do Paraíba. Em seguida, a empresa apresentou dois exames laboratoriais confirmando a ausência de contaminação. No entanto, devido a novas reclamações, uma nova notificação foi emitida nesta quinta-feira (25). Esta, portanto, exige que a concessionária informe quais medidas serão adotadas para eliminar o gosto e o cheiro estranhos relatados pelos consumidores. Além disso, a concessionária tem um prazo de 24 horas para responder à nova notificação.

Relatos da População de Campos

Desde o início da semana, moradores de diferentes bairros relataram a situação estranha. O subsecretário de Meio Ambiente, René Justen, esclareceu que a inspeção de qualidade da água é responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Medidas Adicionais

A Águas do Paraíba informou que está adicionando carvão ativado no tratamento da água para eliminar o odor. Paralelamente, o Procon tem recebido denúncias de preços abusivos de água mineral.

Denúncias de Preço Abusivo da água

O secretário municipal do Procon, Carlos Fernando Monteiro, indicou que comerciantes estão aumentando o preço da água mineral devido à situação do Rio Paraíba do Sul. Portanto, o Procon solicita que os consumidores denunciem estabelecimentos que praticam preços abusivos, seja pessoalmente ou por telefone. “Precisamos que as pessoas venham ou liguem para nós e relatem os estabelecimentos,” disse o secretário Carlos Fernando.