Censo 2022 revela crescimento das famílias homoafetivas

3 minutos de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!

O Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe à tona um retrato revelador das transformações na composição familiar brasileira ao longo dos últimos doze anos. O número de lares formados por casais do mesmo sexo aumentou significativamente, saltando de 59.957 em 2010 para 391.080 em 2022. Esse crescimento representa uma ampliação do percentual de casas com casais homoafetivos, que passou de 0,1% para 0,54% do total de lares no país.

Os dados mostram que os maiores percentuais de lares homoafetivos estão no Distrito Federal (0,76%), Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%), indicando uma crescente aceitação e visibilidade das famílias formadas por casais do mesmo sexo em diversas regiões do Brasil.

Além do aumento no número de lares homoafetivos, o Censo 2022 revela outras mudanças significativas na configuração dos lares brasileiros. O total de residências no Brasil agora soma 72 milhões, um aumento de 15 milhões em comparação aos 57 milhões registrados em 2010. Contudo, o número médio de moradores por residência caiu de 3,3 para 2,8. Isso reflete uma tendência crescente de pessoas morando sozinhas em todas as faixas etárias.

Outro dado notável é a diminuição do número de casais com filhos, enquanto cresce a quantidade de casais sem filhos. Isso pode ser interpretado como uma mudança nas prioridades e estilos de vida das famílias contemporâneas.

Censo mostra que mais mulheres estão no comando das casas

Um marco significativo revelado pelo Censo é que, pela primeira vez, mais mulheres estão no comando das residências do que como esposas do responsável. Isso evidencia uma transformação nas dinâmicas de gênero dentro das famílias brasileiras. As mulheres são agora responsáveis por metade dos lares no país. Além disso, pela primeira vez na história, os responsáveis pelos lares pardos superaram os brancos, mostrando uma mudança no perfil demográfico dos chefes de família.

O Censo 2022, portanto, não apenas documenta o crescimento das famílias homoafetivas. Mas também destaca as diversas mudanças que ocorrem na sociedade brasileira, refletindo uma população em constante evolução e adaptação. Os dados oferecem uma visão mais ampla e inclusiva das estruturas familiares contemporâneas no Brasil, reconhecendo a pluralidade e diversidade que caracterizam a sociedade atual.

Por Portal do Estado com informações do G1

Compartilhe essa notícia