Nesta sexta-feira (11), a China anunciou um aumento significativo nas tarifas sobre produtos importados dos Estados Unidos, elevando-as para 125%. A medida é uma resposta direta à decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de aumentar os impostos sobre produtos chineses para 145%, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O Ministério das Finanças chinês justificou a ação como uma reação às políticas unilaterais dos EUA, que, segundo Pequim, violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e prejudicam a cooperação comercial entre os países.

Além das tarifas, a China impôs restrições à exportação de minerais críticos, como tungstênio, telúrio, bismuto, molibdênio e índio, essenciais para a produção de produtos de alta tecnologia.
As novas tarifas chinesas afetam setores estratégicos da economia americana, incluindo energia, petróleo, máquinas agrícolas e veículos de grande porte.
Especialistas alertam que a escalada tarifária pode impactar as cadeias de suprimentos globais e aumentar os custos para consumidores e empresas em ambos os países. A continuidade dessa disputa comercial gera incertezas no mercado internacional e pode afetar o crescimento econômico global.
A China instou os Estados Unidos a corrigirem suas práticas e a resolverem as diferenças por meio do diálogo e do respeito mútuo, buscando uma solução que beneficie ambas as nações e a economia mundial.