O Estado do Rio de Janeiro, governado por Cláudio Castro, registrou um dos piores desempenhos educacionais do país. Os dados foram revelados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2024, com dados referentes ao ano de 2023.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Educação. Os resultados mostram que a rede estadual de ensino obteve uma nota de apenas 3,3, voltando à penúltima colocação entre as redes estaduais. A posição é a mesma ocupada em 2011, expondo a crise crônica que afeta a educação fluminense.
Em contrapartida, o município de Campos dos Goytacazes se destacou, alcançando a maior nota de sua história no Ideb, com 5,4, um feito notável diante do cenário estadual. Enquanto a capital e o estado definham, Campos contraria as dificuldades e avança na educação, mostrando que é possível manter um padrão de qualidade mesmo em um cenário desafiador.
Resultados colocam Campos em evidência
Essa comparação é mais significativa ao observar que, em 2019, o Estado obteve a nota de 3,5, e em 2021, durante a pandemia, subiu ligeiramente para 3,9. Contudo, a falta de políticas educacionais eficazes e a estagnação nas melhorias voltaram a empurrar o estado para o fundo do ranking nacional. Enquanto isso, Campos demonstra um compromisso contínuo com a qualidade da educação, refletido também nas notas do 9º ano. Neste caso, as escolas municipais de Campos atingiram 4,2, em contraste com a média estadual de 3,3, destacando o sucesso das políticas locais.
O cenário educacional no Rio de Janeiro contrasta com o progresso observado em outros estados. Pernambuco, por exemplo, que tem avançado significativamente com políticas como a ampliação das matrículas em tempo integral.
Esse comparativo deixa evidente que, enquanto o Estado do Rio enfrenta sérios desafios, municípios como Campos conseguem manter um padrão de qualidade superior. Isso evidencia a importância de políticas educacionais locais bem-sucedidas.