Entenda o caso do serial killer de Maceió: 18 mortes, rituais meticulosos e defesa por insanidade

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Albino Santos de Lima, 42 anos, enfrenta nesta sexta-feira (11) o primeiro júri popular pelas 18 mortes que lhe são atribuídas em Maceió (AL), tornando-se o maior serial killer da história do estado. A defesa alega insanidade mental, enquanto o Ministério Público sustenta que os crimes foram premeditados e meticulosamente executados.

Perfil do assassino

Ex-agente penitenciário, Albino deixou o cargo após um acidente de moto em 2020. Desde então, passou a residir no bairro da Ponta Grossa, em Maceió, onde cometeu a maioria dos assassinatos. As investigações revelaram que ele agia sozinho, utilizando roupas pretas, máscara e boné para ocultar o rosto, e empregava a pistola .380 de seu pai, um policial militar aposentado, para executar as vítimas com tiros na cabeça. 

Escolha das vítimas

As vítimas de Albino tinham entre 13 e 25 anos, sendo a maioria mulheres jovens, morenas e de cabelos cacheados. Ele selecionava seus alvos por meio do Instagram, observando seus hábitos e rotinas sem estabelecer contato direto. Em alguns casos, monitorava as vítimas por até seis meses antes de atacá-las. 

Investigação e evidências

A polícia chegou a Albino após análises de imagens de câmeras de segurança e perícias balísticas que ligaram os projéteis encontrados nas vítimas à arma utilizada nos crimes. Durante a prisão, foram apreendidos dados e fotos de possíveis futuras vítimas, além de registros das datas planejadas para os assassinatos. 

Defesa e julgamento

A defesa de Albino sustenta que ele sofre de transtornos mentais, alegando que cometeu os crimes sem plena consciência de seus atos. No entanto, exames psiquiátricos ainda não confirmaram essa condição. O julgamento atual refere-se a um dos casos, e novos júris populares estão previstos para os demais assassinatos atribuídos a ele. 

Por Jornal do Estado

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