Explosão na Bacia de Campos: sobe para 8 número de feridos durante incêndio em plataforma

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Subiu para oito o número de acidentados no incidente registrado na plataforma PCH-1, na Bacia de Campos, nesta segunda-feira (21).

Seis trabalhadores em Macaé e um em Campos, além do profissional resgatado do mar com queimaduras, estão entre as vítimas. O acidente, que envolveu uma explosão seguida de um incêndio de grandes proporções, mobilizou embarcações de emergência e causou a perda de comunicação com a unidade, além da interrupção no escoamento de gás.

O incidente aconteceu por volta das 7h25, quando a plataforma PNA-1, vizinha à PCH-1, registrou fumaça e chamas na unidade. A primeira chamada de emergência foi feita pela PNA-1, que iniciou o processo de resgatar o trabalhador ferido do mar. O profissional estava consciente e foi encaminhado à própria plataforma para receber os primeiros atendimentos médicos.

Em um novo informe, a Petrobras atualizou os números, confirmando que seis trabalhadores foram encaminhados para Macaé e um para Campos, todos com lesões, porém com quadro estável.

A explosão ocorre dois dias após a ANP interditar a plataforma de Martim Leste, também na Bacia de Campos, o que gerou preocupações quanto ao impacto nos repasses de royalties aos municípios produtores. Segundo Marcelo Neves, secretário executivo da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO), o fechamento de Martim Leste representa a maior preocupação no momento.

“Dos dois incidentes, Martim Leste interditada pela ANP na sexta-feira e a explosão de Cherne hoje, a que mais nos impacta é Martim Leste que, se ficar paralisada por um mês, pode impactar nossos royalties em cerca de 15%. Cherne tem uma produção muito pequena, inferior a 1% se ficar paralisada o mês inteiro. Lembrando que a produção é apenas um dos itens no cálculo dos royalties, que ainda possuem a cotação do Brent e a cotação do dólar como outras variáveis. O Brent já vem caindo nas últimas semanas em decorrência do tarifaço de Trump. O impacto financeiro dessas ocorrências se dará a partir de junho, pois os repasses ocorrem dois meses após a produção”, afirmou.

As investigações sobre a causa do incêndio seguem em andamento.

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