Um grupo de fiéis de Macaé (RJ), que participava de um retiro espiritual em Israel, viu-se encurralado durante uma nova escalada de ataques aéreos na região no início de junho de 2025.
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Situação crítica e cenário de tensão
- Com os céus fechados após ataques do Irã – incluindo o lançamento de cerca de 100 drones –, o espaço aéreo de Israel e áreas vizinhas (Síria, Líbano e Jordânia) foram interditados para voos comerciais .
- O grupo, liderado por uma pastora, decidiu então tentar uma fuga por terra — única saída possível — em direção à fronteira com o Egito, após avaliar que opções pela Jordânia e outros países estavam inviáveis .
Trânsito e fuga para segurança
- Por volta das 9h35 do dia 13 de junho, a delegação começou a travessia, enfrentando estradas fechadas e a pressão constante de abrigos antiaéreos .
- A fuga foi concluída com sucesso: o grupo alcançou o Egito e planeja seguir viagem em breve para o Cairo, de onde devem partir para Dubai e, por fim, retornar ao Brasil .
Fé, fé e união em meio ao medo
- Os fiéis relataram momentos de pânico ao ouvir sirenes, buscar troncos de proteção e seguir em oração e união moral durante o percurso .
- A pastora destacou que o apoio coletivo e a confiança espiritual foram fundamentais para atravessarem a situação — um testemunho de resiliência e solidariedade.
Contexto e impacto
- Os ataques no Oriente Médio se intensificaram entre Irã e Israel desde 12 de junho, com dezenas de mortos em ambos os lados e populações civis sendo convocadas a proteger-se sob bombardeios aéreos .
- Além dos fiéis, prefeitos e outras autoridades brasileiras que estavam em Israel permaneceram abrigados em bunkers e passaram por treinamento de segurança enquanto aguardavam condições seguras para retorno .
Situação no momento
O grupo de Macaé está em solo egípcio, aguardando o próximo trecho da viagem. Eles devem embarcar rumo ao Cairo, seguindo depois para Dubai e retorno ao Brasil. A expectativa é de que o trajeto seja concluído em poucos dias.
