Garotinho confirma disputa ao Governo do Rio

Anthony Garotinho (União Brasil), pré-candidato ao governo do Rio, afirmou, durante a sabatina UOL/Folha realizada nesta quarta-feira (18), que vai entrar na disputa pelo cargo no Executivo estadual, questionou o processo eleitoral e disse não saber se apoiará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) num possível segundo turno nas eleições presidenciais.

Garotinho disse que não tinha se colocado como candidato ao governo em seu novo partido, mas mudou de ideia por não querer se “omitir nestas eleições”.

“Não vou ser candidato a nada se não for candidato ao governo do Rio. Se não me derem a vaga [na disputa como governador], eu não saio candidato. Não preciso de cargo público.”

Ele, que se colocou como o mais experiente atualmente na disputa no Rio, diz que foi preso cinco vezes por ter sofrido uma perseguição da Justiça e do Ministério Público. Mas que sua situação de elegibilidade atual é regular.

“Eu fui covardemente processado pela Justiça de Campos, em função das denúncias que eu protocolei e provei contra o ex-governador Sérgio Cabral. Sofri uma perseguição intensa, e agora lamentavelmente, para a minha tristeza, eu vejo muitas práticas semelhantes ao governo Sérgio Cabral sendo praticadas no estado do Rio de Janeiro”, disse comparando Cabral, atualmente preso, ao atual governador, Cláudio Castro (PL).

Pesquisa

Segundo pesquisa Datafolha divulgada em abril, há um empate técnico na liderança entre o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e o atual governador, Cláudio Castro (PL), na disputa ao governo do estado.

O terceiro lugar traz oito candidatos tecnicamente empatados: Anthony Garotinho (União Brasil), com 7%; Rodrigo Neves (PDT), com 5%; Eduardo Serra (PCB), com 4%; General Santos Cruz (Podemos), também com 4%; Cyro Garcia (PSTU), com 3%; André Ceciliano (PT), com 2%; Felipe Santa Cruz (PSD), com 2%; e Paulo Ganime (Novo), que tem 1% das intenções de voto.

A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja os números:

Marcelo Freixo (PSB): 18%

Cláudio Castro (PL): 14%

Anthony Garotinho (União Brasil): 7%

Rodrigo Neves (PDT): 5%

Eduardo Serra (PCB): 4%

General Santos Cruz (Podemos): 4%

Cyro Garcia (PSTU): 3%

André Ceciliano (PT): 2%

Felipe Santa Cruz (PSD): 2%

Paulo Ganime (Novo): 1%

Brancos e nulos: 30%

Indecisos: 9%

Fonte: UOL