A valorização salarial de Gerson segue indefinida no Flamengo. A antiga diretoria considerava um aumento para o jogador, mas a troca no comando do clube fez com que as conversas retornassem à estaca zero. Até o momento, não houve avanços nas negociações, e a pressão aumentou após o pai e empresário do meia, Marcão, cobrar publicamente uma resolução.
Diretoria vê cobrança como pressão indevida
O estafe de Gerson argumenta que o salário do jogador não condiz com seu desempenho em campo e defende um reajuste, posição compartilhada pelo técnico Filipe Luís. No entanto, a atual diretoria não recebeu bem as declarações de Marcão. Internamente, a cobrança foi vista como uma tentativa de pressionar o clube, e há o temor de que ceder ao pedido possa passar uma mensagem errada ao restante do elenco.

Histórico de negociações e promessa não cumprida
Em 2021, antes de ser vendido ao Olympique de Marselha, Gerson já negociava um aumento salarial com o Flamengo. Ao retornar ao clube em 2023, recebeu quase o dobro do que ganhava na primeira passagem, mas sem uma renovação contratual formal – apenas um novo contrato.
Segundo seu empresário, Gerson aceitou voltar ao Brasil mesmo podendo ganhar mais na França, com a promessa de que teria um reajuste futuro. A antiga diretoria havia garantido que resolveria a situação até o fim de 2023, mas a mudança no comando atrasou qualquer decisão. O técnico Filipe Luís chegou a conversar com o diretor José Boto, reforçando a importância da valorização do atleta, mas, até agora, não houve avanços.
Por Jornal do Estado