Meta enfrenta julgamento histórico e pode ser obrigada a vender Instagram e WhatsApp

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Nesta segunda-feira, 14 de abril de 2025, teve início em Washington um julgamento antitruste que pode redefinir o futuro da Meta Platforms Inc., controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) alega que a empresa de Mark Zuckerberg adotou uma estratégia de “comprar ou enterrar” para eliminar concorrentes, ao adquirir o Instagram em 2012 e o WhatsApp em 2014, consolidando um monopólio no mercado de redes sociais. 

A FTC busca a reversão dessas aquisições, o que poderia obrigar a Meta a se desfazer das duas plataformas, hoje com mais de dois bilhões de usuários cada. O CEO Mark Zuckerberg é esperado como a primeira testemunha do julgamento, que deve se estender até julho. Outros executivos, como a ex-COO Sheryl Sandberg e o chefe do Instagram, Adam Mosseri, também devem depor. 

A Meta argumenta que o mercado atual é altamente competitivo, citando rivais como TikTok, YouTube e iMessage, e que suas aquisições foram aprovadas pela própria FTC na época. A empresa também afirma que investiu bilhões de dólares para desenvolver o Instagram e o WhatsApp, tornando-os os produtos populares que são hoje. 

O julgamento ocorre em um momento em que a Meta enfrenta outras pressões regulatórias, incluindo uma possível multa de US$ 1 bilhão na União Europeia por violações da Lei de Mercados Digitais. Além disso, denúncias de que a empresa teria comprometido a segurança nacional dos EUA em troca de acesso ao mercado chinês aumentam as preocupações sobre suas práticas comerciais. 

Se a FTC vencer o caso, a Meta poderá ser forçada a vender o Instagram e o WhatsApp, o que representaria uma das maiores reestruturações corporativas da história recente e poderia abrir caminho para uma nova era de startups e inovação no setor de tecnologia.

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