A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Tacitus, com o objetivo de prender policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Até o momento, sete pessoas já foram presas, incluindo o delegado Fábio Baena e mais três policiais civis.

Baena foi um dos responsáveis por investigar Antonio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP.

Segurança do cantor Gusttavo Lima está foragido
Também foram presos os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo “Bombom”. O policial que ainda está foragido é Rogério de Almeida Felício, e, segundo a reportagem apurou, também trabalha como segurança do cantor Gusttavo Lima.
Os demais presos suspeitos de envolvimento com o PCC são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly. As informações são do portal G1.
Crimes envolvendo policiais
A organização criminosa é especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, incluindo corrupção ativa e passiva. A ação contou com a participação de 130 policiais federais, além do apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em quatro cidades paulistas: São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.
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As investigações tiveram início a partir da análise de provas coletadas em outras apurações policiais que identificaram movimentações financeiras suspeitas, depoimentos e colaborações premiadas. Essas evidências revelaram uma estrutura sofisticada criada pelos investigados para exigir propinas e lavar dinheiro, com o objetivo de atender aos interesses ilícitos da organização criminosa.
Entre os principais crimes investigados estão organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais. Caso condenados, os envolvidos podem receber penas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Com informações de O Dia