Polícia desarticula esquema de fraudes em planos de saúde

3 minutos de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!

Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) e do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizam a “Operação Bisturi”, nesta segunda-feira (25), contra uma organização criminosa que pratica fraudes em planos de saúde. Segundo as investigações, o grupo é formado por médicos, advogados e empresas que atuam na área da saúde.

A operação, entretanto, tem como objetivo cumprir 15 mandados de busca e apreensão contra 11 alvos investigados e arrecadar documentos, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos para análise de dados.

A ação ocorre em endereços localizados na Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste. Além disso no Leblon e em Ipanema; na Zona Sul; e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Leia também: Motorista morre carbonizado após colidir em poste

Segundo as investigações, o grupo criminoso apresentava na Justiça ações judiciais com pedido de liminares. Isso para acelerar a aprovação de cirurgias superfaturadas a serem pagas pelos planos de saúde. O objetivo seria a obtenção de vantagens indevidas para o grupo criminoso. Isso inclui empresas fornecedoras de orteses, próteses e materiais especiais (OPME) com alto custo no mercado.

Operação mira fraudes contra o Banco do Brasil

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil fluminense cumprem, na quinta-feira (21), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a 11 suspeitos de fraudes contra o Banco do Brasil (BB). O esquema criminoso, no entanto, causou um prejuízo de mais de R$ 40 milhões à instituição financeira.

Segundo as investigações da Delegacia de Roubos e Furtos e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do MPRJ (Gaeco), o grupo criminoso atua desde dezembro de 2023. No entanto, ele utilizava dispositivos eletrônicos como modens e roteadores clandestinos para acessar sistemas internos de agências bancárias. A partir dessa invasão ao sistema, portanto, os criminosos obtinham dados sigilosos de clientes, manipulando essas informações para cometer fraudes financeiras.

De acordo com as investigações, o grupo agia de forma organizada, com divisão de tarefas específicas entre eles: aliciados, instaladores, operadores financeiros e líderes.

Compartilhe essa notícia