O prefeito de Belford Roxo, Marcio Canella (União Brasil), denunciou nesta quinta-feira (02), nas redes sociais e nos meios de comunicação que encontrou a prefeitura em estado precário. Canella baixou um decreto determinando que o prédio da administração municipal fique fechado por 15 dias para atendimento ao público e decretou calamidade financeira no município, que está com uma dívida de R$ 1 bilhão. O prefeito iniciou um grande mutirão para limpar as ruas da cidade. Canella visitou a Vila Olímpica, a Casa da Cultura e a Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin, todas destruídas.

Marcio Canella revelou que a gestão anterior levou todos os computadores do gabinete para dificultar o trabalho da nova administração. “Foi um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho (Republicanos). Levaram até as bandeiras do município, do Estado e do Brasil. Sumiram também com cafeteiras, torneiras e o chuveiro do gabinete. Fechei a Prefeitura para trabalhar e organizar a bagunça, porque a população precisa receber serviços de qualidade”, argumentou Canella.

Mutirão para limpar diversos bairros de Belford Roxo
No primeiro dia de trabalho, o prefeito Marcio Canella percorreu as ruas do município para acompanhar o mutirão de limpeza. Ele destacou o apoio do governador Cláudio Castro e do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar. “É uma ajuda importante, pois conseguimos caminhões e maquinários para o mutirão. As ruas estão sujas demais, pois a coleta nos últimos dias do governo anterior praticamente não existiu. Agora, é arregaçar as mangas e trabalhar pelo bem da população”, finalizou Canella.

Escola especial, Casa da Cultura e Vila Olímpica destruídas
O prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella, encontrou um cenário de destruição e vandalismo ao visitar nesta quinta-feira (02) a sede da Vila Olímpica, a Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin e a Casa da Cultura do município. Os equipamentos públicos, segundo informações, foram abandonados, logo após as eleições e completamente depredados durante a gestão anterior.
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Na Vila Olímpica, inaugurada na década de 90 pelo então Ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, não há nada intacto. A situação não é diferente na Casa da Cultura: a biblioteca, todos os livros, teatro e todas as dependências estão inutilizados. Pelo menos 12 aparelhos de ar – condicionados, fiação elétrica, utensílios, materiais didáticos e lúdicos destinados a alunos especiais foram furtados e destruídos. O cenário é de guerra. “Vamos à delegacia registrar uma queixa criminal”, assegurou o prefeito.

Fonte: O Dia