A Prefeitura de Niterói anunciou nesta quinta-feira que irá custear o translado do corpo da publicitária Juliana Marins, 26 anos, encontrada morta no vulcão Rinjani, na Indonésia. A família aguarda a liberação oficial do corpo pelas autoridades indonésias para o início do processo de repatriação.
O anúncio foi feito pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), que também decretou luto oficial de três dias no município. “Conversei com Mariana, irmã de Juliana, e reafirmei o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado da jovem para nossa cidade”, declarou. Além disso, o ex-jogador Alexandre Pato ofereceu-se para arcar com os custos, estimados entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.

O transporte será realizado por empresa funerária especializada e respeitará normas internacionais de repatriação. O Itamaraty auxilia no trâmite consular, mas não custeia o traslado, conforme determina o Decreto 9.199/2017.
Breve retrospecto do caso
- Juliana Marins, natural de Niterói, realizava mochilão pelo Sudeste Asiático e participou de trilha no Monte Rinjani, em Lombok, quando sofreu uma queda na madrugada de 20 de junho. Escorregou por volta de 300 m abaixo da trilha, ficando em local de difícil acesso, sob neblina, frio intenso e sem abrigo, comida ou água.
- Houve resistência das equipes de resgate para acesso imediato, agravada por condições climáticas e logísticas. A família denunciou negligência, mas as autoridades locais atribuíram os atrasos às dificuldades do terreno e à métrica de operação.
- O corpo foi encontrado na terça-feira, 24 de junho, após quatro dias de buscas; a remoção foi realizada no dia 25.