Preso nesta quarta-feira (9) na Operação Fissão, o presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, jogou pela janela uma pistola na tentativa de se desfazer do flagrante, afirmaram a Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
A pistola, porém, caiu no jardim do prédio onde Flávio da Mocidade mora, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, e alguém a recuperou. Na residência, agentes encontraram outra arma, cuja licença já tinha vencido, R$ 30 mil em espécie e 26 celulares. A apreensão foi feita de todo material encontrado.
Apontam Flávio como braço direito do contraventor Rogério Andrade. Ambos investigam a morte de Fábio Romualdo Mendes, ocorrida em setembro de 2021, motivo da operação desta quarta-feira.
O dirigente da Mocidade e Rogério, patrono da escola, eram alvos de mandados de busca e apreensão, mas Flávio acabou preso em flagrante.
A força-tarefa da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saiu para cumprir, no total, 4 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão. Dois já cumprem pena, prenderam um e consideram outro foragido.
Segundo as investigações, Romualdo tinha ligação com o jogo do bicho e desavenças na contravenção resultaram em sua morte. Ainda de acordo com a DHC e o Gaeco, os mandantes da execução pertencem a um grupo liderado por Flávio da Mocidade.
Fonte: G1