O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (01). A investigação é conduzida pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, e envolve agente político com foro privilegiado. A quarta fase da operação Rodeio apura crimes licitatórios na Prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin. Nesta fase, a AAOCRIM/MPRJ denunciou 15 pessoas à Justiça por fraude em licitação e uso de documento falso.
As medidas de busca e apreensão ocorreram em Niterói, Japeri e no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. O Juízo do 2º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ) deferiu as ações. A operação teve o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
De acordo com a denúncia da AAOCRIM/MPRJ, os alvos de busca e apreensão desta quinta-feira contribuíram de forma eficaz para fraudar e frustrar o caráter competitivo de uma licitação que tinha como objeto a contratação de empresa especializada para aquisição de veículos destinados à administração municipal.
Operação Aedos cumpre mandados em Nova Friburgo
Na manhã desta segunda-feira (29), o Gaeco/MPRJ realizou uma operação contra dois delegados. Júlio César Pyrrho de Carvalho e Henrique Paulo Mesquita Pessoa pediram R$ 5 mil a cada uma de duas vítimas para não investigarem um suposto crime eleitoral em Nova Friburgo, em 2022.
A operação Aedos, portanto, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços dos delegados em Nova Friburgo e Carmo. O Gaeco/MPRJ formalizou a denúncia, acusando os policiais de concussão, crime praticado por funcionário público contra a administração. Concussão é exigir, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida, utilizando-se do cargo público.
Além disso, a 1ª Vara Criminal da Comarca de Nova Friburgo atendeu ao pedido do Ministério Público e expediu os mandados. A investigação, portanto, busca coletar provas que corroborem as acusações contra os delegados e garantir a apuração dos fatos.