Justiça do Rio decreta prisão de três réus do caso Anic

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A Justiça do Rio determinou novamente, nesta segunda-feira (23), a prisão preventiva de três dos réus acusados pelo assassinato de Anic de Almeida Peixoto Herdy: Henrique Vieira Fadiga, Maria Luíza Vieira Fadiga e Rebecca Azevedo dos Santos de Carvalho. A advogada foi sequestrada e morta em fevereiro de 2024 em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Petrópolis, sendo motivado pelo surgimento de novas provas, incluindo a localização do corpo da vítima, o laudo de necropsia, perícias em veículos utilizados no crime e o conteúdo extraído de aparelhos celulares apreendidos.

Esses elementos reforçaram os indícios da participação dos réus no feminicídio, na ocultação do cadáver e no crime de extorsão.

Embora os três acusados tenham sido soltos anteriormente, a Promotoria reforçou o pedido de prisão com base nas novas provas, que evidenciam os riscos à ordem pública e à instrução criminal, além da possibilidade de fuga, considerando a gravidade dos crimes e as penas grandes que podem receber ao final do processo. 

O crime ocorreu em 29 de fevereiro de 2024. A vítima, de 54 anos, foi sequestrada, levada para um motel, assassinada e teve o corpo escondido e concretado da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, pai de Henrique e Maria Luíza, e amante de Rebecca.

Segundo as investigações, os réus arquitetaram um plano que resultou na morte de Anic e na extorsão do viúvo da vítima, de quem conseguiram R$ 4,6 milhões.

O caso segue em tramitação, com fase de instrução processual, na 1ª Vara Criminal de Petrópolis.

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