O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro concedeu habeas corpus ao vereador Bruno Fernando Santos de Azevedo, conhecido como Bruno Pezão, revogando a prisão preventiva decretada anteriormente. A decisão foi assinada nesta terça-feira (31) pelo desembargador Paulo de Oliveira Lanzillotta Baldez, durante o plantão judiciário, e restabelece a liberdade provisória do vereador, assegurando sua participação na cerimônia de posse, marcada para 1º de janeiro de 2025.

A decisão considerou que Bruno Pezão, diplomado em dezembro de 2024 e reeleito para mais um mandato, possui residência fixa. Além de bons antecedentes e não apresenta risco à ordem pública. O magistrado destacou que o crime sob investigação não envolveu violência ou grave ameaça. Além disso, as medidas cautelares aplicadas, como comparecimento bimestral à Justiça e pagamento de fiança no valor de R$ 90 mil, são suficientes para garantir o andamento do processo.

O caso de Bruno Pezão ganhou repercussão após investigações da operação “Pleito Mortal”. Durante um mandado de busca e apreensão, autoridades encontraram uma quantia significativa em dinheiro e outros itens em sua residência. O Ministério Público levantou suspeitas sobre possível ligação do vereador com práticas ilícitas, mas o habeas corpus refutou a necessidade de prisão preventiva neste momento.
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Agora em liberdade provisória, o vereador assume seu mandato enquanto o caso segue em tramitação na 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes. A defesa de Bruno Pezão reafirmou sua confiança na Justiça e no esclarecimento dos fatos ao longo do processo.
Por Jornal do Estado